II Encontro Estadual sobre o Ensino de Sociologia

Galera haverá o II Encontro Estadual sobre o Ensino de Sociologia em São Paulo, estão abertas as inscrições e será de extrema importância @s estudantes de Ciências Sociais participarem para se interar o que anda acontecendo de mais recente em termos de teorias e práticas sobre o Ensino de Sociologia. Abaixo algumas informações:

Data e Local

São Paulo – SP

26 de setembro de 2011 – Segunda-feira

Das 8:30 às 19:00hs

Local: Campus Barra Funda da UNESP.

Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271, Bloco II (em frente ao Terminal de metro, trem e ônibus da Barra Funda).

Auditório do Instituto de Física Teórica – 4°Andar.

site para inscrição: http://2eees.wordpress.com/

O II Encontro Estadual sobre o Ensino de Sociologia tem como objetivo reunir professores de Sociologia das redes pública e particular, docentes universitários e graduandos do curso de Ciências Sociais, especialmente da licenciatura, para avaliar a implantação da Sociologia no ensino médio no estado de São Paulo, em suas dimensões pedagógica e curricular, bem como as condições de trabalho do professor de Sociologia.

A importância desse evento se manifesta na nova etapa da luta pela presença da Sociologia no estado de São Paulo que traz ainda problemas sérios que podem comprometer a disciplina no currículo como uma aula semanal, condições de trabalho do professor, material didático-pedagógico, entre outros. A partir de uma discussão coletiva de diferentes agentes sociais envolvidos no processo, busca-se a organização de um grupo que possa contribuir para o debate e elaboração de propostas para fortalecer a presença da Sociologia no ensino médio.

Este evento é iniciativa da Comissão de Ensino da Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS), que conta, em nível estadual, com a participação de docentes da UNESP, UNICAMP, USP e UNIFESP que trabalham nas licenciaturas do curso de Ciências Sociais. O I Encontro Estadual foi realizado em outubro de 2010 na USP e, em julho de 2011, foi realizado o II Encontro Nacional sobre o Ensino de Sociologia, que teve uma participação importante do estado de São Paulo.

A Secretaria Estadual de Educação atendeu a solicitação da Comissão Organizadora e autorizou os professores de Sociologia da rede pública estadual a participarem do evento.

ATO NA PAULISTA 24/08 – Greve Servidores

Como alguns devem estar sabendo os Servidores Públicos Federais estão em greve há mais de um mês. Diante disso, a Adunifesp – Sindicato dos docentes da Unifesp está mobilizando a categoria docente – que não podem esquecer que também são servidores públicos federais – para uma paralisação no dia 24/08. Ao que tudo indica haverá a paralisação dos docentes e neste dia haverá um ato na Av. Paulista as 10horas!!!

São agora 48 federais com seus funcionários em greve em todo o Brasil!!!

Na UNIFESP Campus Baixada Santista já houve a iniciativa dos estudantes em Assembléia para a publicação da moção de apoio a greve . No Campus de Guarulhos os estudantes já tiraram um Comitê Estudantil para estudar a greve e terá uma Assembléia prevista para próxima terça-feira (23/08) que terá como pauta “Greve, Funcionários e Conjuntura”.

Abaixo a MOÇÃO DE APOIO AOS SERVIDORES dos estudantes da UNIFESP-Baixada Santista:

MOÇÃO DE APOIO AOS SERVIDORES-TÉCNICOS

“Desconfiai do mais trivial ,
na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente:
não aceiteis o que é de hábito como coisa natural,
pois em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada, de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar.”
[Brecht]
Nós, estudantes da UNIFESP-Baixada Santista, entendemos que a greve
que se instala nacionalmente em diversas universidades federais, a
qual os servidores técnicos de nossa Universidade constroem
ativamente, não diz respeito a uma luta que se restringe a uma
categoria, mas a todos os membros da comunidade acadêmica e a
sociedade como um todo que também tem direito a educação pública,
gratuita e de qualidade.

Nacionalmente, a greve tem como principais reivindicações o aumento do
piso salarial, a abertura de editais para mais
técnicos-administrativos, redução da jornada de trabalho, contra o
congelamento salarial por 10 anos, entre outras pautas.O movimento
também construiu pautas locais referentes a melhoria das condições de
trabalho na realidade local do Campus.

A falta de trabalhadores, o salário insuficiente e as más condições de
trabalho nas Universidades afetam diretamente a qualidade da educação
e contribui com o sucateamento do ensino público e por isso essa luta
também nos diz respeito - enquanto estudantes, enquanto futuros
trabalhadores e enquanto sujeitos desta sociedade.

Manifestamos aqui o nosso total apoio a greve e somos solidários a
categoria que segue firme na luta resistindo e avançando, mesmo com o
retorno das aulas e a falta de abertura à negociação do Governo e da
Reitoria.

A luta por uma educação de qualidade é uma luta digna, uma luta
urgente e uma luta de todos!

Todo apoio aos técnicos-administrativos da UNIFESP-BS e demais
Universidades Federais!

Em assembleia lotada, estudantes da UFPR decidem entrar em greve

Salve os Estudantes da UFPR, por lá a discussão sobre a greve dos servidores públicos federais está sendo aprofundada, fica ligad@ neste dossiê que a companheirada preparou: http://pt.calameo.com/read/000822155f06566a2d8ad

Segue abaixo o relato dessa mobilização:

fonte: http://greveufpr.org/2011/08/06/em-assembleia-geral-lotada-estudantes-da-ufpr-decidem-entrar-em-greve/

Do site do DCE da UFPR

Assembleia dos estudantes, no RU Central (Foto: DCE UFPR)

Quase 500 estudantes lotaram o R.U. Central na noite desta quinta-feira (4) e para a Assembleia Geral dos Estudantes convocada pelo DCE UFPR. O debate se deu em cima da Greve dos servidores (técnicos-administrativos e docentes da UFPR) e também em uma pauta de reivindicações apresentada pelo DCE, estruturada a partir do debate realizado no Conselho de Entidades de Base (CEB) da última segunda-feira (1). Com a casa cheia, em uma votação emocionante, a massa dos estudantes decidiram entrar em greve, com apenas três votos contrários e uma abstenção.

Na abertura da assembleia o DCE passou a fala aos convidados servidores do Sinditest-PR e da Apuf-PR. Carla Cobalchini, dos técnicos-administrativos, fez um resgate da luta na categoria que está em Greve Nacional desde 15 de junho. Carla explicou que um dos motivos da Greve é que o Governo Federal sequer aceita receber a categoria para negociar “para nós a educação é essencial, mas não é para o Governo porque se fosse ele já teria negociado e valorizado o profissional da educação”.

O presidente da ApufPR, Professor Luiz Allan, fez sua fala trazendo a notícia de que a assembleia dos docentes por 250 votos aprovou indicativo de greve “a direção do Sindicato foi atropelada pela base que queria fazer greve, o que é algo ótimo”.

Wagner Tauscheck, diretor do DCE e acadêmico de história, fez um histórico da construção do Diretório, que acompanhou a luta dos técnicos desde o início e se empenhou em levar um debate politizado sobre Greve no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) e de mobilizar os estudantes em plena férias para participar de uma Assembleia, que se mostrou um grande acerto com a quantidade de participantes e a qualidade do debate. Também do DCE, o estudante de C. Sociais Harethon trouxe a importância de pautas como a moradia, e o caráter exploratória das bolsas-permanência, além de fazer um resgate de lutas na UFPR, em especial da Greve de 2001 que garantiu a abertura do R.U. a noite, a passarela Botânico-Politécnico, fim das taxas no NAA, entre outras coisas.

O mesmo tom do debate colocado pelo DCE, Fórum dos Coordenadores de Curso e outros conselheiros quando decidiram adiar as em uma semana as aulas, foi colocado pelos estudantes: não basta termos um meio de fazer a matrícula, o que está se debatendo é garantir uma universidade pública, gratuita e de qualidade, que passa pela valorização dos seus profissionais e também pela garantia de outras pautas.

Estudante de matemática e técnico-administrativo do Comitê Local de Greve, Márcio esclareceu “não entramos em greve porque temos o pior salário do serviço público, mas porque neste momento tramita um projeto de Lei que visa privatizar o Hospital das Clínicas e isso nós não podemos aceitar”.

Os estudantes de pós organizados no Fórum de Estudantes de Pós-Graduação (FEPG) também marcaram presença. Marcelo, do Mestrado em Educação, apresentou o Fórum “nós somos um setor totalmente prejudicado com o Reuni que para nos dar bolsa exige contrapartidas ridículas que visam substituir o trabalho dos TAs e dos professores”.

Falas especialmente emocionantes foram as que trouxeram a situação dos campi Palotina e Litoral. Resultado do Reuni, Palotina em dois anos passou de 1 para 6 cursos “a comunidade acadêmica hoje representa praticamente 10% da população da cidade o que encarece muito o mercado imobiliário e, sem Casa de Estudante, dificulta nossa permanência” relatou Celso, estudante de Tecnologia em Biocombustíveis.

Diversas falas trouxeram a situação do litoral, onde a situação da moradia também é extremamente grave. Durante as férias os estudantes são expulsos de suas casas em Matinhos, devido à especulação imobiliária na temporada que cobra alugueis abusivos de mais de R$ 100,00 por dia.

Após diversas falas as pautas apresentadas na assembleia foram incorporadas à pauta apresentada pelo DCE. Além disso foi encaminhado um Comando Local de Greve que se reúne pela primeira vez nesta seta-feira (5) às 19h. Além disso foram encaminhadas a realização de assembleias locais (de curso e setoriais), a primeira reunião do Fórum de Bolsistas que irá ocorrer na próxima quinta-feira, a incorporação das pautas do FEPG às pautas da Greve, a realização de espaços de formação e culturais, além da construção de um grande Congresso Estudantil entre 2 e 4 de setembro.

Curso de extensão da ITCP – UNICAMP: Extensão, Universidade e Movimentos Sociais

O curso tem como objetivo apresentar a Extensão Universitária e a Educação Popular como canal de diálogo com movimentos sociais e a possibilidade de construção de conhecimentos acadêmicos relevantes às realidades enfrentadas. A proposta desse espaço é apresentar metodologias de trabalho e experiência de projetos de extensão universitária, grupos produtivos da Economia Solidária e outros movimentos socias.

O curso abordará temas como: Autogestão, Educação Popular, Tecnologia Social, Agroecologia, Gênero, Economia Solidária e será direcionado para pessoas que trabalham ou tem interesse em trabalhar com extensão universitária e que tem objetivos de atuar em projetos sociais a partir de sua formação. O curso prevê troca de experiências com movimentos sociais, tais como MST, Movimento Nacional de Catadores, Coletivos de Comunicação e Redes de Economia Feminista bem como visitas à assentamentos da reforma agrária da região de Campinas.

Período: 20 de agosto à 26 de novembro de 2011

Horário: Sábados das 09:00 às 18:00 hs

Inscrição: Até 08 de agosto

O interessado deve enviar currículo e ficha de inscrição (no link abaixo) para o e-mail: curso@itcp.unicamp.br

fonte: http://www.itcp.unicamp.br/drupal/?q=node%2F248

Moção de Apoio aos trabalhadores da cultura que ocuparam a FUNARTE

Nós, da recém criada ANECS (Articulação Nacional dos Estudantes de Ciências Sociais), apoiamos o Movimento dos Trabalhadores da Cultura na Ocupação da Funarte em São Paulo e repudiamos as políticas arbitrárias do atual Governo que culminaram em cortes orçamentários, não só no âmbito da cultura, mas também em outros setores – como da educação, da saúde e do direito social. 

Uma das nossas principais bandeiras de luta: é a Educação e a Cultura. Como todos sabem, ambas passam por uma crise do sistema pautada na lógico do capital e com a política governista de cortes, de privatização e de terceirização, isso acaba precarizando ainda mais essa estrutura deficitária. Nesse contexto, defendemos a cultura que seja de acesso a toda população, sem quaisquer distinção de raça, cor, credo e gênero e independente da mercantilização. Enfatizamos nosso repúdio à cultura mercantilizada, segregada e elitista.

 Entendemos que a arte é parte orgânica da formação humana e constituidora crítica do nosso conhecimento. Nesse sentido, tratar a produção cultural e seus trabalhadores como pilares da lógica capitalista é contribuir para um mundo opressor, ignorante e desigual.

Avante!

Síntese e Deliberações do XXVI ENECS

Seguem os Arquivos da Síntese e das Deliberações:

Deliberações Finais_ENECS 2011

Síntese ENECS 2011

No que concerne a região Sudeste:

Estrutura organizativa da ANECS deliberada no XXVI ENECS
a. Sudeste:
i. Se organizará através de 4 escolas como referências regionais:
1. Escola BH (PUC-MG e UFMG);
a. Referência: Paulo Antônio (UFMG);
2. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
a. Referência: Carolina Dias;
3. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP);
a. Referência: Vanessa;
4. Universidade Federal de São Carlos (UFSCar);
a. Referência: Vinícius;

Grupos de Trabalho Permanentes:
a. GTP de Combate a Opressões:
i. UFSCar, UFBA, UECE e UFC;
b. GTP de Universidades Particulares:
i. PUC-MG e PUC-SP;
c. GTP de Sociologia no Ensino Médio:
i. UFMA, UFC, UNIFESP e UFMG;
d. GTP de Memória do MECS:
i. UFPB e UERJ;

MECS SP

Após o Encontro Nacional dos Estudantes de Ciências Sociais (ENECS) de 2011 em Belo Horizonte – MG foi organizado a articulação dos estudantes de Ciências Sociais do Estado de São Paulo. Este blog tem como principal função sistematizar os debates e publicizar os caminhos desta organização.